domingo, 6 de julho de 2008

3 dias: o susto, a internação e a alta

Pois é, né, gente...
Começou o inverno e Mateus até que resistiu bem a esse frio. Nada de gripe, nem resfriadinho.
Mas...
Quinta-feira à noite eu estava tranqüilona conversando no msn com a Carla, minha irmã, de repente um trovão... me despedi e desliguei o pc. Naquela noite escutei Mateus tossindo, apesar da temperatura nem ter mudado tanto. Apenas choveu. Bastante.
Sexta trabalhei pela manhã, a pedido da minha diretora, já que seria minha folga. Folguei na quinta e sexta fui pra Caxias. De tarde haveria consulta com a pediatra. Quando estava indo pra Freguesia encontrar Mateus e Alan pra consulta, Alan me ligou, dizendo que estava ameaçando mais temporal. Achamos melhor então não irmos pra lá.
Anoiteceu e Mateus continuou bastante secretivo, mais um resfriado, pensamos. Foi dormir, e eu tinha que trabalhar ontem porque era festa junina na minha escola. De madrugada, acordou chorando. Pus na nossa cama. Aí começou: tosse seca, chieira no peito, virando pra lá e pra cá super incomodado. Umas 4 horas da manhã acordei Alan e falei: tô achando que ele tá muito ofegante, coloca a mão no coraçãozinho dele: disparadoooooo!!! Nebulizei, só com soro, pois o coração batia tão rápido que fiquei com medo de usar o berotec. Melhorou um pouquinho. Alan foi trabalhar e eu levantei, Débora já havia chegado.
Fiz nova nebulização, dessa vez com berotec e atrovent, mas ele continuou com desconforto respiratório. Liguei pro Alan e ele voltou pra casa, fomos pra Amiu. Pensei que ele faria umas nebulizações e voltaria pra casa. Mas lá no fundo temia por algo...
Depois de 3 nebulizações sem melhora do cansaço a pediatra pergunta: o plano dele tem alguma carência? dá pra imaginar, né? internado. Deixei ele com o pai e fui almoçar. Encontrei a doutora e perguntei o que ele tinha realmente. Ela falou que não havia sinal de infecção bacteriana no raio x, mas parecia ser uma infecção viral: bronquiolite!!!
Puta merda, viu? não falei aqui, mas entramos na justiça pra recebermos uma vacina própria pra prematuros, que protege-os justamente dessa doença. O juiz??? indeferiu! Almocei e voltei. Cabisbaixa, fazia com chateação aquele mesmo caminho que repeti durante 2 meses e meio, praticamente todo dia. Olhei aquele prédio... não era no mesmo prédio, mas em um anexo. Que chato! cheguei a enfermaria, olhei pra cama dele, estava lá uma mangueira de oxigênio. PRA QUE ISSO??? ai, gente, eu não aguento isso! O Alan falou que a enfermeira deixou lá e falou pra ele ficar respirando.
Bem, passou o dia, muita nebulização, corticóide na veia, anoiteceu. Quando ele viu minha família chegando ficou radiante de alegria. Passamos uma noite relativamente tranquila, a não ser pelo soro, que eu tinha que vigiar pro Mateus não se mexer demais e arrancar.
De manhã Alan chegou e acordamos. A enfermeira disse que não poderíamos ficar os dois lá, então decidi vir pra casa e voltar na hora da visita.
Como a médica demorou muito pra passar visita, fui embora e nem esperei ela. Quando estava no ônibus voltando o Alan ligou:
tá aonde?
na Geremário Dantas
desce e volta
por quê???
Mateus tá de alta...
Que alegria... Bem, agora são 9:12 da noite, estamos em casa, bem. Depois volto e conto mais detalhes, porque ele está super agitado aqui... Beijos!

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