terça-feira, 29 de janeiro de 2008

voltei!

Sumi por alguns dias, mas estou de volta.

Ô tempinho... desde que voltei de Anchieta não faz sol, acho que ele está de férias. Não reclamo, graças a Deus tem chovido, bom pra encher os reservatórios de água. Só é pena que minhas férias estão acabando e eu não consegui ir à praia. Vamos ver no carnaval, já que não vou mais viajar...

Estou muito preguiçosa... mas estou pelo menos conseguindo fazer meus abdominais diários, já consigo perceber a diferença. Mateus??? na toda, cheio de gás. Ainda não quer saber de andar sozinho, mas bagunça e malcriação sabe fazer direitinho. Comunico, nada feliz, que ele já sabe o que é palmada. Deu pra querer bater na gente quando contrariado, e outras cositas más... fora isso, cada vez mais lindo e gostoso. Ô neguinho bom de beijar, cheirar, apertar, fazer cosquinhas... Tenta imitar tudo o que a gente fala. Ainda imita a mamãe fofocando no telefone. Põe o telefone no ouvido e fica: hã! hã! hã! dando risadinhas. Isso porque eu tenho uma amigona que conheci na época do normal e continuo falando com ela quase todos os dias, e horas, como quando a gente tinha 15 anos. E daí só sai sacanagem e piadinhas, e a gente morre de rir. Ele então ficou com essa imagem, telefone no ouvido e dando risadas. Posso?
ah, ensinei ele a falar o nome da minha avó, porque tem uma foto (aquela que eu postei) dela num porta retrato, e então eu falei pra ele: NA-TA-LI-NA! e ele: "na-na-i-na!" muito fofo!

Esse tempinho também trouxe um resfriado pro meu pretinho, e aí lá vai nebulização e remédios, mas ninguém contou a ele que está dodói. Continua aprontando todas!

Agora vou ver se pelo menos lavo uma louça, já que ela não resolve se lavar sozinha (e olha que eu já pedi tanto... por favor, louça, se lave, faça uma fila indiana e suba no escorredor... por favor, bombril, dá um brilho nesse fogão... mas não adianta! rsrsrs) e fazer mais abdominais. Comprei um shake diet, vamos ver se perco peso.

Desculpem o post fútil, mas não quero perder contato com vocês, nem desanimar do blog. Prometo que vou por a cabeça no lugar e postar coisas mais interessantes, ok? Beijão a todos, fiquem com Jesus!

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Oi, gente...




Tenho algumas coisas pra contar, mas ontem precisava fazer uma homenagem à minha vó Natalina, que faleceu no último dia 8.

Bem, tentamos viajar no dia 28/12 para o réveillon mas o carro deu pau na viagem e tivemos que voltar. Íamos pra Anchieta, litoral sul do Espírito Santo, para a casa de um amigo que empresta de vez em quando pra gente. Um pouco decepcionados, mas demos graças a Deus, pois acreditamos que daquela forma ele nos livrava de algo pior. Fomos à praia aqui no Rio mesmo, a primeira vez do Mateus e do Rafael também.

Passamos o ano novo em casa, e depois o Alan conseguiu uma semana de folga por ter trabalhado extra em dezembro. Entã resolvemos viajar pra Anchieta, marcamos a viagem para o dia 9. Na véspera da viagem minha mãe me ligou e perguntou: "Aline, há quanto tempo você não vê sua avó?" eu disse: "há muito tempo...", envergonhada, pois agora ela morava no mesmo bairro. Então ela me alertou que minha avó não estava nada bem e que era melhor que eu fosse vê-la. Enquanto me preparava para seguir para lá, Daniela me ligou e falou que minha mãe havia ido para lá, que minha avó havia piorado.

Fui para lá rezando, e quando cheguei lá a encontrei com um esforço respiratório muito grande, e já ficando cianótica (roxa, me lembro muito desses termos de quando Mateus estava internado). Fiquei ao seu lado, levantei o pescoço para tentar abrir um pouco as vias respiratórias, enquanto chamavam o SAMU. Minha mãe e Daniela chegaram logo depois, e ficamos lá, sem poder fazer muito, abanando, falando com ela, que já não estava consciente há dias. A respiração foi enfraquecendo aos poucos até parar. Até respiração artificial eu fiz, na tentativa de fazê-la esperar mais um pouco até a chegada do socorro, mas ão deu. Minha avó morreu nos meus braços, e o socorro só chegou uma hora depois do óbito, quase duas horas depois do chamado. Não os culpo, pois o serviço daqui é muito precário, e eles ainda atenderam um falso chamado antes de chegar a nós... além disso, acho que chamamos tarde demais.

Viajamos para Cambuci no dia seguinte, dia 9, para o sepultamento, e no dia 10 seguimos viagem para Anchieta. Ficamos lá até o dia 15, até que deu para aproveitar bastante. Parece que eu estava fora da realidade, até que comecei a me preparar para viajar de volta, então caiu a ficha. Senti um mal estar muito grande, respirei fundo e voltei. O carro deu pau de novo, até agora não ficou bom. Não sei se vai dar para viajar no carnaval, estamos querendo ir a Afonso Cláudio, interior do Espírito Santo, onde o Alan tem alguns parentes...


Bem, gente, por enquanto é isso, estou tentando emagrecer, vamos ver se dá certo. Depois eu posto mais fotos, tá?

Beijinhos!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

vó...




Lembra, vó, quando eu era criança?
A senhora morava tão longe, demorava pra gente se ver. Então, quando sobrava um tempinho e uma graninha, lá ia a família pra Cambuci... era um sonho pra garotada. Cidade gostosa, liberdade... mais gostosa ainda a casinha aconchegante que ficava lotada de gente. Colchonetes e travesseiros por toda a casa.

A gente chegava 4 e meia da manhã, a senhora acordava e nos recebia cheia de carinhos. De manhã fazia café pra gente... A criançada não parava em casa, só queria saber de farra. Eu até que era mais caseira, puxa, vó, como a gente conversava! A senhora me contava das coisas do passado, da vida difícil que tivera, até das brincadeiras de infância. Eu gostava de brincar com as suas "pelancas" de baixo do braço, lembra? meus olhos estão marejados de saudades daquela época... algumas vezes eu escrevi cartinhas pra senhora, porque era difícil a gente se ver. Uma vez recebi uma carta sua, recortada em formato de coração, que felicidade... a senhora falava sobre sua alegria em receber minha cartinha... não sei onde foi parar aquela carta. Queria voltar no tempo pra pegar ela e guardar num cofre, pra nunca mais perder!

Queria voltar no tempo, vó. Eu cresci, fiquei adolescente e continuei te visitando. Depois namorei, casei... então, velhinha, a senhora teve que vir morar aqui. Queria ter te visitado mais, vó. Quando ficou mais fácil a gente se ver eu estava sempre ocupada demais, cansada demais, e pouco ia te ver. A senhora se entregou, foi perdendo aquela alegria de viver... e era aí que precisava mais de mim, e eu acabei me afastando... queria ter insistido mais um pouquinho pra senhora levantar um pouco da cama e ir tomar um ventinho lá no quintal... queria ter conversado mais, talvez a senhora tivesse tido um pouco mais de vontade de viver...

Queria ter ficado mais do seu lado... por que a gente cresce, vó? a gente devia crescer só de corpo, mas a alma devia continuar sendo criança. Aliás, é isso que Jesus diz, que se não tivermos um coração de criança, não entraremos no seu Reino. Eu cresci e te deixei de lado... e agora, estou aqui com um nó na garganta, querendo voltar no tempo, e sabendo que não posso mais... Da última vez que estive do seu lado foi pra ver a senhora partindo nos meus braços e eu sem poder fazer nada... eu chorei e te pedi desculpas, no seu ouvido, mas a senhora não estava mais lá... não sei se é possível agora a senhora ficar sabendo dessas minhas palavras, se algum anjo pudesse te dar esse recado, eu queria dizer que tem alguém aqui que te ama muito, e que nunca vai te esquecer, apesar de não ter estado tão perto nos últimos dias...

Tenho uma foto linda da senhora, vó. Dos seus 80 anos, como ficou bonita! Vou guardar pra sempre, e vou mostrar pro Mateus. Vou contar pra ele quem era essa vovó, como ela era, e tenho certeza de que ele também irá te amar, mesmo sem ter conhecido muito bem. Agora sou mãe, mas quero voltar a ter um coração de criança. E vou ensinar meu filho (e filhos) a ser sempre criança e a nunca desvalorizar o que realmente é bom. O aconchego de uma família...

A senhora foi a última dos meus avós a partir. Estranho, como a gente quando ainda tem avô ou avó pensa que ainda é jovem... Agora não tenho mais, só as lembranças. Vó Natalina, não tenho mais palavras, só queria dizer que te amo, e que essa semana que se passou depois que a senhora partiu só me ensinou como eu perdi tempo... e tudo o que eu queria ter feito e não fiz... Desculpa, vó, prometo que vou tentar ser diferente.

Tenho pensado muito nessa música que coloquei de fundo, e refletido sobre essa letra. Soube que foi escrita por uma pessoa que descobriu que tinha uma doença rara e mortal. Não vamos esperar chegar o fim pra nos lamentar, vamos agir! Depois pode ser tarde demais...

Titãs - Epitáfio

Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer
Queria ter aceitado as pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria e a dor que traz no coração
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor
Queria ter aceitado a vida como ela é
A cada um cabe alegrias e a tristeza que vier
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr.

domingo, 6 de janeiro de 2008

Desabafo: o filho é meu!!!

Engraçado como alguns mais antigos tem um monte de frescuras do tipo: "não faz isso ou aquilo que vai virar o vento dele...", "não deixa de dar isso ou aquilo, senão vai aguar...", "põe um pinto pra piar na boca dele que ele fala (!!!)", "não pega ele pelas costas que faz mal", "olha esse vento na cabecinha dele"... pois é, todos esses absurdos parecem ser as coisas mais lógicas do mundo! me explica como é que uma água de chuva de janeiro vai fazer meu filho falar!

Agora, vou eu falar que ele não toma refrigerante! ou não come bala nem chocolate! Ah, que bobagem! ih, meus filhos não tinham nada dessa frescura! tomavam coca-cola na mamadeira!
porra, o filho é meu, caramba! será que não tem lógica eu não querer que ele tome uma overdose de açúcar, não acorde à noite berrando por causa dos gases que eu sei que o refrigerante vai dar... não tem lógica eu saber que fandangos é um veneno pro estômago de qualquer um, ainda mais de um bebê... se eu sei que estou ficando uma baleia por causa das porcarias que como, por que preciso dar isso pro meu filho?

Desculpem o desabafo, mas não sei se vocês que são mães também passam por isso... não posso ser muito específica sobre o que aconteceu, mas puta merda, que mania que os outros tem de saber como criar filhos dos outros! meu filho tem mãe e pai, mãe e pai bem antipáticos e suficientemente maduros para saber como criar um filho sem palpites idiotas. Claro que a gente aceita sugestões, mas queremos ter o direito de decidir pelo menos por enquanto o que ele come, bebe, veste, ouve, vê... sei que daqui a poucos anos não teremos mais tanto controle assim. por isso tentamos fazer o melhor agora!

Desculpem também os palavrões, mas eles fazem parte do meu estado emocional agora, depois passa. Por favor, diga se eu sou a única a me sentir assim! Será que todos estão certos e eu é que sou maluca? puxa, tem hora que dá vontade de abrir o dicionário e despejar todas as baixarias que conheço em cima dessa gente... ME DEIXEM CRIAR MEU FILHO!!!

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Fael!!!

Natal em família:
esq p/direita: em pé: Carla, Alan com Mateus, eu, Daniela, Oscar. Sentados: Rafael, Meu pai Valdezir e minha mãe Sueli... Viva, enfim um upload!!!
(elementos by Holydays Charms- freebies by Nathy)
Hoje é o aniversário do meu sobrinho lindo, o Rafael. Ele é filho da minha irmã mais velha, a Daniela, e é uma das minhas paixões. Está fazendo quatro aninhos, parece que foi ontem que ele nasceu. Minha irmã morava em Cambuci (norte fluminense) e estava aqui no Rio passando as festas de fim de ano. O parto estava previsto para 20 de janeiro de 2004. No dia 3, um sábado, minha mãe, ela e o marido foram a uma loja de construção e decoração, comprar umas coisas que faltavam pro quarto do bebê. A casa estava cheia, de repente minha mãe chegou sozinha. Pensamos que a Dani estava subindo, com aquele barrigão, cinco andares não são brincadeira. Minha mãe então beijou todos os que estavam na sala (umas seis pessoas), parou no centro e disse: acho que o Rafael vai nascer..." quê??? foi um alvoroço. Ela havia ficado na casa de uma tia, que era térrea. A bolsa rompera na loja, e foram em casa buscar as coisas.
Rafael nasceu por volta das três da manhã do domingo, dia 4, em uma maternidade pública daqui, a Praça XV. Graças a Deus tudo bem, foi um dos dias mais felizes da minha vida. Agora que tenho o Mateus, às vezes esqueço que ele foi meu xodozinho por vários anos... mas eu não esqueci de você, não, tá, meu lindo? Titia ama você!
Uma vez a Cris, minha colega de blog, estava chateada porque sua filhinha mais velha, a Yasmin, era tratada com indiferença por algumas pessoas, só porque está crescendo e agora tem um irmãozinho mais novo... mas os filhos nunca perdem a graça. Tem particularidades diferentes, e até quando tiverem 50 anos farão gracinhas que nos farão sorrir... Quando li o desabafo dela, lembrei-me do Fael. Sinceramente às vezes o ignoramos diante das gracinhas do Mateus, mas e quando o Mateus não for mais o caçulinha? Imaginem o quanto o maiorzinho se sente nessa situação??? Prestemos atenção nisso...

Beijinhos, gente, fiquem com Deus!!!
Parabéns, Rafael!!!

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Internet discada... nunca pensei que fosse gostar tanto disso! mas, infelizmente, não posso ficar navegando o dia inteiro, porque vai ficar caro. Então, até o fim de semana!!!
Beijos...

Pesquise aqui