sábado, 29 de setembro de 2007

Olá, gente!

O Mateus está mesmo uma figura. Quarta-feira resolveu acordar às 9:30 da noite e fazer algazarra. Não sabia se brigava com ele ou ria, tamanha disposição do moleque. Pulava que nem pipoca dentro do berço, parecia dizer: “mamãe, estou tão feliz que não quero que ninguém durma nessa casa. Vamos comemorar pela minha vida e energia!” O papai chegou e continuou a festa. É por isso que há pessoas que dizem que o casamento esfria depois dos filhos, etc. e tal. Mas não no nosso caso. Nós aproveitamos e nos divertimos junto com ele. E quando ele dorme...

Ele voltou a fazer fisioterapia, pelo visto está muito bem. A fisioterapeuta se apaixonou por ele (afinal, ele é mesmo apaixonante, não?). na primeira sessão, o pai o levou. Mateus se comportou direitinho, fez tudo muito bem. Na segunda, fui eu quem o levou. Daí, a manha tomou conta dele, ele só queria ficar comigo, e quando me escondia, era pior ainda, abria o berreiro. Sabem, isso me deixa feliz. Vê-lo demonstrar esse amor único, é muito gratificante. É claro que a manha não é nada bonita, mas me sinto bem em saber que ninguém substitui esse amor. Bem, ele também estava com soninho, isso ajudou um pouco.

Pode ser que a Débora seja chamada em um emprego de fim de ano. Sei que o melhor pra ela é ter um emprego formal, desde o início já sabia que isso aconteceria. De coração espero que ela consiga o melhor. Agora preciso pensar em um jeito para não por Mateus na creche pelo menos por enquanto. Pelo menos enquanto eu estiver em um só emprego, dá pra conciliar, esperando o Alan chegar e indo trabalhar de carro. Mas quando eu voltar a trabalhar no Rio, não sei como vai ser. Mas isso não é um problema. Aliás, meu filho nunca vai ser um problema para mim. Eu tinha um problema quando queria ser mãe e não conseguia. Depois, tivemos um grande problema quando Mateus estava entre a vida e a morte numa UTI. Mas o Mateus é uma grande Bênção. Tudo vai se ajeitar.

Eu amo meu filho, como Deus é maravilhoso! Eu sou muito feliz, minha família é linda. Todos os dias fico feliz em ver o moleque crescendo, engordando, fazendo mil artes, coisas que jamais imaginamos na época em que ele era tão pequeno e frágil dentro daquela incubadora. Ele somente olhava nos nossos olhos e pedia ajuda com o olhar, e ao mesmo tempo nos dizia que não desistiria de viver. Nunca terei palavras suficientes para descrever como é bom vê-lo brincando tão feliz como estou vendo agora.

Já tem 1 ano e quase quatro meses que Mateus nasceu. E me lembro de todos os detalhes, os cheiros, os momentos daqueles dias. Lembro-me muito também de quando ele veio pra casa. Do cheirinho de bebê, da rotina de neném novo em casa... era muito cansativo, mas parece que a gente esquece tudo isso, e só fica com as lembranças boas. Daqui a uns quatro anos quero ser mãe novamente. Fico sonhando acordada com outro bebê em casa, desta vez com o Mateus para dar as boas vindas. Vamos trabalhar bastante e nos planejar bem, é claro, nos submetendo à vontade de Deus.

Quinta-feira fui trabalhar de carro. É mais uma pequena vitória minha sobre o medo de dirigir. Gostaria de partilhar isso, é uma coisa que vem me incomodando muito. Todos os dias perco alguns minutos preciosos que poderia estar junto com meu filho. Além disso, às terças e quintas penduro o garotão no canguru e pego ônibus e metrô, ando no sol, enfim, é duro pra caramba, pra ir à fono. Tudo seria mais fácil se simplesmente eu fosse de carro. Mas acho que ir à fono deve demorar mais um pouquinho.


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