domingo, 26 de agosto de 2007

Enfim, a grande alegria de ser mãe plenamente




Pegamos o carro e fomos primeiro à casa da tia Rita, só o meu tioJoanir estava em casa, se emocionou muito ao nos ver com nosso filho nosbraços. Ligou para a Jamaica (sua filha, minha prima) e nem conseguiu dar anotícia, estava chorando. Eu, então, falei com ela ao telefone, ela pediu queesperássemos, mas dissemos que precisávamos vir para casa.

Viemos embora, felizes pelo caminho, o Alan dirigindo lentamente pelaLinha Amarela, que sonho lindo! Eu, muito preocupada, verificava a todoinstante a respiração do bebê. Ele parecia sentir calor, acho que eu exagereina roupinha da alta. Chegando ao bairro, passamos pela confecção onde minha mãetrabalha e paramos. Do portão, mandamos chamá-la. Ela apareceu e me viu comaquele “embrulho” nos braços, não se conteve. Começou a gritar pra todas ascolegas de trabalho. “o meu neto! Sabem quem está aqui? O meu neto!!!” entramose ela pegou o neto no colo, todos estavam comemorando.

Enfim chegamos em casa. O Alanligou para o meu pai e disse que a visita havia mudado de lugar, que agoraseria na rua Pedro Jório, 286 (nosso endereço). Fez o mesmo com a Jussara,minha tia, que já até havia saído de casa para visitá-lo na UTI. Mandei umamensagem para a Carla, minha irmã caçula, e pedi que ela passasse aqui em casa. Ela ligoupreocupada, perguntando se algo havia acontecido. Eu disse que só queria queela fizesse um favor para mim. Ao chegar e ver o Mateus no carrinho, começou achorar. A Daniela também veio aqui por acaso e também foi surpreendida. Enfim,fizemos uma grande surpresa a todos, o dia mais feliz das nossas vidas, juntocom o nascimento dele.

Foi um dia muito especial, tudo para nós era novo, tudo era umadescoberta. A nossa descoberta verdadeiramente como pais. Sim, finalmenteéramos pai e mãe do Mateus, os cuidados dele estavam totalmente em nossas mãos,com a ajuda de Deus. Minha mãe resolveu que dormiria aqui nos primeiros dias. Aamamentação era bem trabalhosa, pois eu não tinha leite suficiente e precisavacomplementar com Nan. Como não queria que ele largasse o peito, dava ocomplemento num copinho, mas era muito difícil, entornava muito. Fiquei assimtentando por uns dois dias, depois me rendi à mamadeira. Mesmo assim elecontinuou mamando no peito, garoto esperto, sabia muito bem o que é bom praele.

Na primeira noite, simplesmente não dormimos. O pusemos no carrinho, aolado da cama, e qualquer gemido ou ruído que ele fazia, lá estávamos nós com acara em cima dele, para checar se estava tudo bem, quando ele chorava paramamar, todos acordavam, inclusive minha mãe, que levantava e vinha ao nossoquarto para ver. Amanheci passando mal de tanto cansaço.

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